quarta-feira, 20 de maio de 2015

SERENIDADE DA ALMA


imagem retirada de net

 Não examinar o que se passa na alma dos outros dificilmente fará o infortúnio de alguém; mas os que não seguem com atenção os movimentos das suas próprias almas são fatalmente desditosos.
 Ser semelhante ao promontório contra o qual vêm quebrar as vagas e que permanece firme enquanto, à sua volta, espumeja o furor das ondas.
 - Que desgraça ter-me acontecido isto! Não, não é assim que se deve falar, mas desta maneira: - Que felicidade, apesar do que me aconteceu, eu não me mortificar, não me deixar abater pelo presente nem me assustar pelo futuro! Na verdade, coisa idêntica poderia suceder a toda a gente, mas bem poucos a suportariam sem se mortificarem. Por que razão considerar este acontecimento infortunado e aquele outro feliz?
 Em resumo, chamas de infortúnio para o ser humano aquilo que não é um obstáculo à sua natureza? E consideras um obstáculo à natureza do ser humano aquilo que não vai contra a vontade da sua natureza?
 Que queres, então? Conheces bem essa vontade; aquilo que te sucede impede-te, por acaso, de ser justo, magnânimo, sóbrio, reflectido, prudente, sincero, modesto, livre, e de possuir as outras virtudes cuja posse assegura à natureza do ser humano a felicidade que lhe é própria?
 Não te esqueças, doravante, contra tudo aquilo que te possa trazer aflição, de recorrer a este princípio: «Acontecer-me isso não é uma desgraça; suportá-lo corajosamente é uma felicidade.»


Marco Aurélio, in 'Pensamentos e Reflexões


Se conseguirmos recorrer a este princípio, com certeza a serenidade à nossa alma voltará. Não é nada fácil enfrentar os infortúnios, mas temos de procurar, a cada dia, a coragem necessária para os suportar

Espero que gostem, queridos amigos!

Emília Pinto

41 comentários:

  1. Este magnífico texto parece feito para mim.
    Bati no fundo e estou com uma depressão. Estou com medicação há 1 mês e não sei quando a deixarei...em Abril faleceu o meu pai...mais um espinho a ultrapassar...

    Não sei se conseguirei suportar tudo isto...

    Beijinhos.

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    1. Com tudo isso, Lisa, parece que o escolhi especialmente para ti, mas não foi. Infelizmente por muito menos muitos de nós se vão abaixo. Vai demorar muito para que recuperes dessa grande perda, mas vais consegui, querida amiga. Não tenho palavras capazes de te consolarem. Um abraço carregadinho de afecto.
      Emília

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  2. Muito bom. Pena que nem sempre consigamos o discernimento necessário para pensar assim.
    Um abraço

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    1. É muito difícil, Elvira, mas há pessoas que são capazes e nem sabes como as admiro.. Um beijinho e muito obrigada pela visita. Um bom fim de semana
      Emília

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  3. Ás vezes, parece que estamos num labirinto e não conseguimos encontrar a saída...
    Não vou negar que entro em pânico quando me aparece um obstáculo, mas depois acalmo e tento pensar na forma mais adequada de o resolver...Há sempre uma janela aberta, não é? Temos que a descobrir... demore o tempo que demorar... Obrigada pela visita...
    Beijos e abraços
    Marta

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    1. É verdade, Marta, o desânimo ainda pior<a mais a situação e por isso o melhor a fazer é tentar, demore o tempo que demorar; " há sempre uma janela aberta " mesmo que por vezes seja a força do vento que a abra. Beijinhos e um bom fim de semana
      Emília

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  4. Emilia ainda hoje vinha no carro a conversar com o meu filho e o tema era precisamente esse. Em tudo o que nos acontece de mau, podemos sempre observar algo de bom, pode não ser para nós mas sim para outros. Há que tentar ver o lado positivo da vida.
    Bom fim de semana
    Beijinhos
    Maria

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    1. É bom tentar educar os nossos filhos de modo a que estejam preparados para as adversidades da vida. Sempre tentamos protegê-los mas dizer-lhes que o caminho nem sempre é fácil é uma maneira de os preparar para o futuro. Na realidade assim é; Maria, muitas vezes o que é mau para nós vai beneficiar um outro e isso na maioria das vezes não é bem aceite, pois esperamos sempre que os beneficiados sejamos nós. fiquei contente por te ver por cá. Aos poucos estou colocando as minhas visitas em ordem, depois da grande ausência e brevemente far-te-ei uma visita. Um beijinho e uma bela semana
      Emília

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  5. Olá, querida Emília!

    Como tens passado? Graças a Deus k encontraste a tua família de cá, toda em forma.

    Bem, o texto k publicaste é de Marco Aurélio, Imperador romano do século II d.C, e penso k faz parte de um dos livros k ele escreveu, denominado "Meditações".
    Filósofo nato, k não teve jeito para aceitar guerras, e alguns historiadores afirmam mesmo k, após a morte dele, a paz Romana terminou. Têm bastante razão, acho eu.

    De facto, segundo o pensamento dos estoicos, não havia motivos para o Homem ficar abatido com as destemperanças da vida, pke tudo acontece, segundo a Lei Natural das Coisas, e assim devem ser entendidas e aceites. Parece k o sofrimento não é desgraça, mas crescimento, e mtas, mtas vezes, é.

    Tu, k vieste do Brasil, onde as pessoas têm sempre fé e esperança de k tudo vai melhorar e passar, não sei, sinceramente, se é mesmo isso k pensam, trazes positivismo no teu ego, par além daquele k já tens em ti mesma, acho eu, embora nos contatemos há pouco tempo, e ainda bem k assim é, pke ficas a "ganhar" duas vezes.

    O texto deste filósofo é bastante agradável e acessível, só k não sei se será, assim tão fácil pôr em prática os ensinamentos nele contidos. Tentemos, pelo menos!

    Se a alma não estiver calma, serena, despreocupada e aceitando, com ligeireza, o k de menos bom vier "pela porta", não consegue dar ânimo e vitalidade ao corpo k habita.

    O EQUILÍBRIO É FUNDAMENTAL, EM TUDO.

    Bom fim de semana.

    Beijos, com elevado apreço.

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    1. Querida Céu, muito obrigada pelo belo comentário, assertivo e com importantes informações. Acrescenta muito ao texto de Marco Aurélio e, se juntarmos as tuas ideias às da amiga Olinda, sai aqui um pequeno debate que a todos nos enriquece. Gosto muito quando isso acontece. Quanto ao povo brasileiro, vou-te dizer o que realmente penso depois de ter vivido com ele uns bons anos. Os brasileiros têm muitos problemas, como nós e como os demais povos, mas se olharmos com atenção vemos que tanto eles quanto os africanos os enfrentam com optimismo e sempre com um sorriso nos lábios e brilho no olhar. Pois, amiga, creio que isso se deve ao clima e ao sol; notei muita diferença quando voltei para o meu país e agora, nos dias de Inverno, cinzentos, e curtos fico muito desanimada, sem vontade de saír; aliás, vemos que quando o sol aparece, as ruas do nosso Portugal se enchem de gente e parece que as pessoas não são as mesmas.No Brasil tudo é realizado fora de casa, festas de família, jantar com amigos etc, etc, O clima convida a que se saia às ruas e isso acaba por dar mais alegrias às pessoas. Em geral, amiga, os temas que procuro para aqui são aqueles que têm a ver com as minhas inquietações, com aquelas emoções que, sei, têm de ser trabalhadas para que me modifique . Não sou assim optimista como parece. Cheguei à conclusão que sofro de sindrome de pensamento acelerado, como diz o grande Augusto Cury no seu livro " ansiedade ". Sou ansiosa, inquieta, daquelas pessoas que sofrem por antecipação e que nem sempre sabem dar " a volta por cima ". Tenho em casa quatro capricornianos, dois são serenos, optimistas e perante uma adversidade eles reagem com serenidade( Filho e marido ) e os outros dois são inquietos, claro eu e a minha filha. A cada dia fazemos um esforço para melhorar, mas a parte genética também tem muita força . Claro que com o passar dos anos fui melhorando em muitos dos aspectos que considero negativos, mas muito ainda há a fazer.Com a idade temos obrigação de nos conhecermos melhor e assim tentar melhorar naquilo que considerarmos fundamental ." O equilíbrio é fundamenta em tudo " e é precisamente esse equilibrio que é difícil encontrar . Mais uma vez muito obriga, Céu e aqui te deixo um beijinho de grande amizade e os sinceros votos de que tenhas uma bela semana, conseguindo esse equilibrio " tão necessário para a serenidade do nosso espírito. Até breve
      Emília

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  6. Seguindo um pouco o comentário anterior e na linha do pensamento dos Estoicos diria: "O homem sábio obedece à lei natural, reconhecendo-se como uma peça na grande ordem e propósito do universo, devendo, assim, manter a serenidade perante tanto as tragédias quanto as coisas boas".

    Muito obrigada, querida Emília, por este texto do grande homem que foi Marco Aurélio.

    Muitas vezes falta-nos força, e discernimento, como bem diz a Elvira, para aprender as lições que as desventuras nos trazem. Tudo dependerá de um certo treino interior, de uma certa postura de desprendimento pelo lado material da vida. Diria mesmo que as Filosofias orientais desenvolvem essa vivência da alma ou do espírito. Colocam-nos no plano do transcendente de modo a estabelecermos diálogos enriquecedores com a nossa essência.

    Seria muito importante se conseguíssemos adoptar alguns desses ensinamentos, pois, de certeza que alcançaríamos uma maior serenidade no nosso dia-a-dia.
    Vê-se por aí tanta violência, desamor e desencanto que temos, realmente, de recorrer aos antigos para beber alguma sabedoria e aprendermos a dar-nos melhor uns com os outros.

    Minha amiga, desejo-te um excelente fim de semana.

    Beijinhos

    Olinda

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    1. Olá querida Olinda. Disse no comentário acima que as tuas ideias aqui expressas, juntamente com as da Céu estão a proporcionar um pequeno debate muito interessante.Juntando-se a opinião de todos os outros que me visitam dá-se aqui uma troca de experiências que muito me agrada e me enriquece Como disse já, eu, a cada dia que passa treino essa capacidade de saber " obedecer à lei natural "., mas não é nada fácil.Tens razão quando falas na filosofia oriental com a cultura que esse povo tem da meditação, por exemplo. Não fomos habituados a isso,, mas estamos a aderir cada vez mais a essas filosofias. Pensamos que é " perder tempo " se reservarmos um pouquinho do nosso dia para conversarmos com o nosso Eu, refletindo no que fizemos com o dia anterior para assim nos prepararmos melhor para o seguinte.Sabes, Elvira, não faço meditação, mas tenho aprendido a refletir no dia que findou e quase sempre chego à conclusão que poderia tê-lo aproveitado melhor; não estou a referir-me às tarefas que tenho de realizar, mas sim àquelas pequenas coisas que nos enchem a alma de essência e serenidade. Passar pelo dia a correr, sem nos darmos conta de que os jardins estão floridos é não saber dar valor ao maior presente que a vida nos deu, o tempo para viver com qualidade, com o mínimo de sabedoria. Querida Olinda, brevente te visitarei; espero que me desculpes, mas, felizmente os amigos são muitos e devo-lhes uma visita amiga.Como o meu irmão já voltou ontem ao Brasil, ficarei com mais tempo . Um beijinho e muito obrigada! Um bela semana!
      Emília

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    2. Tratei-te por Elvira, Olinda. e é engraçado, porque no início, quando comecei a frequentar o blog da Elvira sempre a tratava por Olinda. Não sei....mas alguma coisa vos identifica na minha mente. Bjos
      Emília..

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    3. Muito obrigada, querida Emília, pelas tuas palavras.
      Ser confundida com a Elvira é uma honra. :)
      Beijinhos
      Olinda

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    4. Muito obrigada, querida Emília, pelas tuas palavras.
      Ser confundida com a Elvira é uma honra. :)
      Beijinhos
      Olinda

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  7. Bem vinda Emília .
    De facto , como mesmo dizes , não é fácil , mas se tentarmos fazer lentamente , desses princípios a nossa forma de estar , conseguiremos atingir a leveza necessária para encarar as adversidades . E quem convive connosco apercebe -se desse estado de espírito , pois começa a responder de igual forma .
    É tudo uma questão de paciência e querer .

    Um beijo grande , e bom fim de semana ,
    Maria

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    1. Muito obrigada, Maria. É verdade, quando a serenidade consegue entrar em nós todos à volta a sentem e a tranquilidade é muito maior. Nota-se em casa, principalmente; se andamos bem, toda a família se aquieta e o ambiente fica muito melhor. O problema é que muitas vezes nos é difícil esse estado de espírito equilibrado, mas há que tentar sempre! Um beijinho, querida amiga e que os teus dias serenos. Até breve.
      Emília

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  8. Gostei de ler. Ajudou-me a reflectir. Nem sempre estamos preparados para pensar deste modo.
    Precisamos de crescer e aprender a viver em plenitude.
    Nada acontece por acaso na nossa vida.

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    1. Olá Luis. Claro que não é fácil, mas temos de tentar, pois só assim poderemos "viver em plenitude " A vida é como as marés, tem altos e baixos e não há o que fazer contra isso; o melhor é aceitar e seguir em frente. Obrigada! Desejo-te muita saúde e que consigas enfrentar os maus momentos com serenidade. Um beijinho
      Emília.

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  9. Era tão nova ainda quando li os "Pensamentos" deste imperador romano , que tanto me agradaram.

    Querida Mila, te desejo excelente semana e te abraço com carinho

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    1. É sempre bom recordar aquilo que lemos e aprendemos há muito tempo. Fico contente que te tenha permitido esse relembrar. Muito obrigada, São e até breve.
      Beijinhos
      Mila

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  10. Querida Emília
    Que bom teres voltado! Talvez esta minha atitude seja um pouco egoísta... -:) - quando se regressa há sempre um misto de alegria e tristeza...
    Como te apercebeste, certamente, o meu blog está em "standby".
    Tive que me decidir, ainda que com pena, para poder terminar o meu livro que quero ver se vai para a editora antes das minhas férias.
    Por isso as minhas visitas aos blogs amigos estão reduzidas ao mínimo.

    Quanto ao tema da tua postagem, que acho excelente e digno de toda a reflexão, apenas direi que há momentos na vida em que é muito difícil não pensar:
    - Que grande desgraça me aconteceu!
    E só com tempo, MUITO tempo, deixamos de nos mortificar.
    Gostei de ler e reflectir.
    Obrigada.

    Desejo-te uma óptima semana.
    Beijinhos
    MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS

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    1. Claro que foi bom ter voltado, Mariazita.Mesmo em casa de familiares e com os meus pais por perto chega uma altura em que queremos o nosso aconchego, o nosso travesseiro.. Há saudade, há tristeza, mas há também a vontade de vir para junto dos filhos e dos netos. É mau quando a família não está no mesmo país, mas as opções fazem-se e a vida vai também traçando a nosso caminho. Acho bem que trates agora do teu livro e os amigos sabem esperar por ti. Leio sempre muito durante o verão e por isso com certeza terei mais um à escolha.
      Todos nós dizemos muitas vezes " Que grande desgraça me aconteceu " e isso não podemos evitar, pois a dor por vezes é muito forte; só mesmo o tempo, para a amenizar e para nos dar força para seguir em frente.Ela se transforma em saudade e aceitação e lá se vai serenando a alma. Muito obrigada, querida amiga pelo carinho. Sucesso no teu trabalho. Beijinhos
      Emília

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  11. Emília, que bele34za de texto trouxeste e ele faz refletir, pensar muito e saber absorver esses ensinamentos, vale muito!

    Obrigadão pelo comentário lá no papel. Mas preto? Também não gosto,rs Prefiro clarinhos,rs bjs, linda semana! chica

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    1. Pois é Chica, modernices!!!! Sabes também do que não gosto nada e se usa bastante? As toalhas de mesa pretas e respectivos guardanapos, principalmente em festas. E as de banho? Grande moda as pretas. Nada como as brancas, não é amiga? Beijinhos e muito obrigada pelo carinho. Até breve
      Emília.

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  12. Dizia que foi bom a sua visita a um dos meus blogues.
    Agora não consegui enviar o comentário.Tinha que
    clicar em todas as garrafas com vinho e uma não deixa clicar.
    Gostei muito do texto sobre serenidade algo que no
    momento muito necessito.
    Bj, e os desejos que se encontre bem.
    Irene Alves

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  13. A serenidade é tão necessária e atualmente tão distante.
    Estamos a viver tempos rudes , Aqui no Brasil,principalmente no Rio de Janeiro onde vivo atualmente ,a violência acampa por todos os lados de modo desenfreado e tira a esperança de qualquer dia mais sereno.
    A mensagem transcrita é de fato, excelente como todos já mencionaram nos coment´rios e quisera pudéssemos usufruir os ensinamentos.Busquemos ,portanto!
    um abraço e bons dias Emília

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    1. infelizmente sei que no Brasil e muito em especial no Rio não há maneira de serenarem as coisas. Estive aÍ, como sabes e com tristeza vi que as coisas vão de mal a pior.. Mas olha amiga que por aqui os portugueses, com esta crise e em muitos lares a fome a bater à porta a serenidade é difícil de se conseguir. Só a violência ainda não é tão grande, mas os desmandos do governo são bem parecidos. Muito obrigada pela visita e muito em breve ver-me-ás aí em tua casa. Beijinhos
      Emília

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  14. Amiga depois de escrever texto do comentário e clicar para enviar
    apareceu uma coisa a dizer não sou um robot, depois cliquei e apareceu
    uma série de imagens de diversas coisas e diz que por exemplo se for uma
    garrafa de vinho e aparecer 4 vezes uma garrafa de vinho, tem que se clicar
    em todas para depois enviar o email. Aliás, eu já coloquei isso no meu blogue
    e uma amiga disse, que se não se clicar que o comentário segue na mesma.
    Vou ver agora com este. Estão sempre a inventar coisas para nos chatear.
    Bjs, amiga.

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  15. Respostas
    1. Obrigada, Irene. Afinal está tudo resolvido.. Precisamos de serenidade, mas há sempre quem invente novidades só para nos chatear.. Beijinhos, amiga e até sempre!
      Emília

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  16. Boa tarde, manter a motivação para encarar e ultrapassar os maus acontecimentos não é fácil, tudo está dependente da personalidade e da responsabilidade de cada pessoa, mas, concordo inteiramente consigo.
    AG

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    1. Olá António. Claro que não é fácil, mas há pessoas que conseguem, pessoas essas que muito admiro, pois queria ter essa capacidade. Não a tenho, mas tento. Amigo, muito obrigada pela visita e um bom fim de semana
      Emília

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  17. Olá, Emília.
    Um tema para muita reflexão, pois há situações em que a serenidade "foge-nos", e é preciso trabalho para recuperá-la. Mas, sem dúvida, sem serenidade e muito discernimento, a vida é impossível de ser levada em sanidade.
    É a chamada resiliência, que nos ajuda a tolerar o desagradável e a dureza da vida e a tirar daí elementos que nos tornem resistentes às próximas investidas da vida ;)

    Bom que correu bem sua viagem.
    bj amg

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    1. Obrigada, Carmem. É preciso que busquemos essa resiliência, pois assim teremos uma qualidade de vida muito melhor. Nada na vida é fácil, mas há alturas em que ela é mesmo " madrasta " e aí, sim, precisamos de muita coragem para seguir em frente. Beijinhos e um bom fim de semana
      Emília

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  18. Já não seu se o que é viver, ou saber viver!
    Vou pela ultima mesmo sendo uma pessimista . Mas quantas vezes o infortúnio que julgamos ser tão profundamente injusto , não é mais que uma outra lição de vida no percurso da nossa caminhada . Uma coisa eu sei: é urgente um pouco de silêncio para ouvirmos a nossa voz. Não a voz deste Ego que corrói , que nos obriga a correr. Mas a voz de um outro Eu mais profundo que nos tranquiliza , nos aconselha, nos acalma para ver com mais lucidez a verdadeira felicidade- momento de vida.
    Não busquemos no outro o que já existe em nós.
    Adorei , Emilia
    Beijinho!

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    1. É Manuela...viver ou saber viver...Somos obrigados a viver já que nos puseram cá sem " sermos achados no assunto " e assim seguimos, levando a nossa vidinha muitas vezes sem grande interesse e com desânimo. É o tal, " olá como estas ? " e nós, " vai-se andando. Vai-se andando... vai-se fazendo...vai-se correndo de casa para o trabalho, do trabalho para casa e assim a vida corre. Não conhecemos ninguém...não convivemos...e também não ficamos naquele dito, " perda de tempo " ", ficarmos sentados debaixo de uma árvore sem nada fazer, simplesmente olhando, observando, tendo como único companheiro o nosso " Eu ", aquele " mais profundo que nos tranquiliza " Saber fazer isso, conseguir no meio desta correria esse pedacinho de tranquilidade é importantíssimo. Temos dentro de nós tudo o que é preciso para saber viver, mas está tão profundo que se torna difícil tirar de lá algo que nos ensine a fazê-lo Sabes, Manuela,ando numa luta para aprender a viver melhor. O ser humano desilude-me tanto que a cada dia que passa o procuro menos; além disso a correria de alguns faz com que os não procure. Claro, tenho sempre a companhia do meu " eu " e tenho que me convencer que é com essa que tenho de viver os meus momentos com muita alegria. Ainda não consegui convencer-me dessa realidade, mas estou a aprender, amiga. Tenho a certeza que do meu Eu não virá nenhuma decepção. A única coisa que ele pode fazer é discutir comigo, corrigir-me, apontar caminhos para acertar outros, mas no fim da conversa estaremos mais amigos e mais unidos que nunca.. Também adorei ter-te aqui, Manuela. Obrigada pelas palavras e que consigas fazer com que haja um pouco de " silêncio " no teu dia. Beijinhos
      Emília

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  19. Olá Emília!



    Um texto com grande ensinamento, serenidade uma coisa que às vezes nos falta. Difícil colocar em pratica nos dias de hoje.
    Eu já havia comentado esse texto na minha visita anterior, mas não sei por que não entrou. Enviei duas vezes... Esse blogger anda tendo problema no sistema de comentários. Espero que esse vá...
    Tem uma atualização no blog, caso queira conferir.
    Uma ótima semana!
    Um ótimo mês
    Um abraço, e um sorriso!
    Blog da Smareis

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  20. Felizmente que veio, Smareis. O blogger está sempre a inventar coisas que só nos complicam a vida e também aconteceu isso com a amiga Irene. Claro que irei ver o teu cantinho onde encontro sempre ensinamentos enriquecedores, amiga. Muito obrigada pela visita e vamos lá...tentando a cada dia arranjar um pouco de tempo para cuidarmos da serenidade da nossa alma. temos que nos convencer de que sem essa tranquilidade tudo se tornará mais difícil.Beijinhos e até sempre
    Emília.

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  21. Fico sereno quando te visito. Gostei do tema e dos comentários.
    Bj

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    1. Que bom, Manuel! É sempre muito agradável saber que gostam do que publicamos. Um beijinho e até sempre.
      Emília

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