quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

BOAS FESTAS!


Então é natal E o que você tem feito? Um outro ano se foi E um novo apenas começa
E então é natal Espero que tenhas alegria O próximo e querido O velho e o Jovem
Um alegre Natal E um feliz ano novo Vamos esperar que seja um bom ano Sem sofrimento
E então é natal (e a guerra terminou...) Para o fraco e para o forte (...se você quiser)
Para o rico e para o pobre O mundo é tão errado
E, então, feliz natal Para o negro e para o branco Para o amarelo e para o vermelho
Vamos parar com todas as lutas Um alegre Natal E um feliz ano novo
Vamos esperar que seja um bom ano Sem sofrimento
E então é Natal E o que nós fizemos? Um outro ano se foi E um novo apenas começa...
E então Feliz Natal Esperamos que tenhas alegria
O próximo e querido E velho e o jovem Um alegre Natal E um feliz ano novo
Vamos esperar que seja um bom ano Sem sofrimento
A guerra acabou , se você quiser A guerra acabou , se você quiser A guerra acabou , se você quiser


Queridos amigos, sei que este video nos choca a todos, mas, mesmo assim decidi-me por ele. È urgente que reflitamos nas palavras de John Lennon e que façamos a nossa parte para que o Natal seja para todos. Há muito sofrimento por esse mundo afora; crianças com fome...guerras intermináveis...preconceito e injustiças a todos os níveis. E o que nós fazemos? O que nós fizemos?
É uma pergunta à qual é difícil responder, eu sei! Portanto, amigos, o melhor que vos posso desejar é que imagens destas apareçam cada vez menos no vosso caminho, pois tenho a certeza que é isso  que mais querem. Eu e a Hermínia desejamos a todos  um Natal alegre, feliz e que o Novo ano seja de facto " um bom ano sem sofrimento". Agradecemos todo o carinho que têm demonstrado para com  o Começar de Novo e não se esqueçam... SEJAM FELIZES  agora e sempre. Um beijinho muito especial ,

Emília e Hermínia 



terça-feira, 11 de dezembro de 2012

MAYONESE E CAFÉ







(tirado da net)
Quando as coisas na vida parecem demasiado, quando 24 horas por dia
não são suficientes...Lembra-te do frasco de mayonese e do café.



Um professor, durante a sua aula de filosofia sem dizer uma palavra, pega

num frasco de mayonese e esvazia-o...tirou a mayonese e encheu-o com bolas

de golf.

A seguir perguntou aos alunos se o Frasco estava cheio. Os estudantes

responderam sim.
Então o professor pega numa caixa cheia de Caricas e mete-as no frasco de

mayonese. As Caricas encheram os espaços vazios entre as bolas de golf.
O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles

voltaram a dizer que sim
Então...o professor pegou noutra caixa...uma caixa cheia de areia e

esvaziou-a para dentro do frasco de mayonese. Claro que a areia encheu todos

os espaços vazios e uma vez mais o pofessor voltou a perguntar se o frasco

estava cheio. Nesta ocasião os estudantes responderam em unânime "Sim !".
De seguida o professor acrescentou 2 taças de café ao frasco e claro que o

café preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes nesta

ocasião começaram a rir-se...mas repararam que o professor estava sério e

disse-lhes:


'QUERO QUE SE DÊEM CONTA QUE ESTE FRASCO REPRESENTA A VIDA'.

As bolas de golf são as coisas Importantes:
como a familia, os filhos, a saúde, os amigos, tudo o que te apaixona.
São coisas, que mesmo que se perdesemos tudo o resto, nossas vidas

continuariam cheias.

As caricas são as outras coisas que importam como: o trabalho, a casa,

o carro, etc.
A areia é tudo o demais, as pequenas coisas.
'Se pomos 1º a areia no frasco, não haveria espaço para as caricas

nem para as bolas de golf.

O mesmo acontece com a vida'.

Se gastássemos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca
teriamos lugar para
as coisas realmente importantes.

Presta atenção às coisas que são cruciais para a tua Felicidade.
Brinca ensinando os teus filhos,

Arranja tempo para ires ao medico,

Namora e vai com a tua/teu namorado/marido/mulher jantar fora,
Pratica o teu desporto ou hobbie favorito.

Haverá sempre tempo para limpar a casa e reparar as canalizações

Ocupa-te das bolas de golf 1º, das coisas que realmente importam.
Estabelece as tuas prioridades, o resto é só areia...

Um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que representava o café.

O professor sorriu e disse:

"...o café é só para vos demonstrar, que não importa o quanto a vossa

vida esteja ocupada,sempre haverá espaço para um café com um amigo. "



    PS:  ESTA MAYONESE E CAFÉ , foi um amigo que me mandou por email, não sei qual o seu autor, acho linda esta lição do professor, primeiro sim , o que  me apaixona,  a Familia, depois  valorizando as prioridades.   Herminia

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

MORRER DE INDIFERENÇA




Como se morre de velhice
ou de acidente ou de doença,
morro, Senhor, de indiferença.

Da indiferença deste mundo
onde o que se sente e se pensa
não tem eco, na ausência imensa.

Na ausência, areia movediça
onde se escreve igual sentença
para o que é vencido e o que vença.

Salva-me, Senhor, do horizonte
sem estímulo ou recompensa
onde o amor equivale à ofensa.

De boca amarga e de alma triste
sinto a minha própria presença
num céu de loucura suspensa.

(Já não se morre de velhice
nem de acidente nem de doença,
mas, Senhor, só de indiferença.)

Cecília Meireles, in 'Poemas 


Morrer de velhice é uma benção que recebemos da vida; ela permitiu que percorressemos um longo caminho, tortuoso, às vezes, mas também com muitos momentos maravilhosos para recordar. O problema é  chegar a essa fase e só restar um corpo enfraquecido à espera que a vida lhe traga a tão desejada morte. A indiferença com que é tratada a velhice é tão grande que já matou a alma e toda a vontade de viver; o que resta...isso já não tem importância alguma...a morte pode levar... 

Emília Pinto


"...Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda..."

(Romanceiro da Inconfidência)


Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia Benevides. Escreveria mais tarde:

"Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno.

(...) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.

(...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão